A história do trapézio é bem curiosa e imprecisa. Diz a lenda, que as modalidades aéreas tiveram início na China, como aprimoramento de técnicas de fuga utilizadas por mulheres, para escapar de prisões do regime político da época. Mais para frente, essas técnicas foram de grande utilidade em guerras, para soldados. Ainda mais pra frente, no Renascimento, astistas mambembes usavam aparelhos semelhantes ao trapézio. Alguns dizem que técnicas que envolvem cordas, nós e amarrações foram desenvolvidas por marinheiros
Não há registros precisos de quem o inventou, nem de sua origem como modalidade artística e como foi introduzido ao circo. Apesar disso, ele é conhecido como a modalidade aérea mais antiga que se tem registro (ORFEI, 1996). Aparentemente, a partir dele, outros aparelhos aéreos surgiram.
Existem alguns tipos de trapézio: Fixo, de Balanço, Duplo, Triplo, Voador… As diferenças estão principalmente no formato, tamanho do aparelho e nas manobras realizadas em cada um deles.
Existe registro em um livro de 1816, que descreve o aparelho, na época chamado de Triângulo Clias, criado por um professor de ginástica. O aparelho teria um formato triangular, sendo capas de rodar em torno de si mesmo, pendurado por uma corda que unia as duas pontas de cima.
Dizem ainda que o Coronel Amoros seria o autor da invenção. Um aparelho de ginástica que seria muito parecido com o Triângulo Clias. Neste caso, em vez de unir as duas cordas, ele as usaria presas em pontos separados, o que tiraria seu movimento, criando assim o “trapézio fixo”.
Em 1850, os irmãos Francisco e Henrique Maitrejean são reconhecidos como acrobatas de muita habilidade.
Hoje, nas escolas de circo espalhadas pelo país, o mais comum é encontrar o trapézio fixo! Nós oferecemos alguns tipos de trapézios.
Referências Bilbiográficas:
– Artigo – O Trapézio Circense: estudo das diferentes modalidades, publicado na revista digital (www.efdeportes.com) – Buenos Aires ano12 nº 109 em junho de 2007.
– CALÇA, D. H., BORTOLETO, M. A. C.. O trapézio circense: estudo das diferentes modalidades. Revista Digital, Buenos Aires, ano 10 nº 109, junho 2007. (www.efdeportes.com)
– DALMAU, A. R.. El Circo en la vida Barcelonesa: crónica anecdótica de cien años circenses. Ed. Milla, Barcelona, 1947.
– KISSEL, Joe. The Trapeze: How Jules Léotard revolutionized the circus. Disponível em: http://itotd.com/articles/366/the-trapeze/ [09-01-07]
– ORFEI, A. O Circo viverá. São Paulo: Ed. Mercuryo, 1996.
– http://www.efdeportes.com/efd109/o-trapezio-circense.htm